segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Encontrei alguém com o mesmo pânico do que eu!


Isto não foi escrito por mim mas bem poderia ser... 

 texto daqui...

"Não gosto... mas tem que ser...

Decididamente, não gosto de ir ao médico. Então quando é para fazer exames... Ui! Não podia gostar menos. Então se for exames em que seja para tirar algo de mim: sangue, células, etc... Bah! Não gosto!
Uma vez, há um bom tempo atrás, por conta de desmaios e outras sensações estranhas, acabei por ir ao médico e, como resultado, ele pediu para eu fazer dois exames: uma análise ao sangue e um ecocardiograma.
- Tem mesmo que ser? - perguntei.
- Tem. Mas não percebo. No geral, as pessoas ficam assim pelo outro exame que é mais desconfortável. E você não se importa com o outro exame e está com medo de uma picada?
Agora, eu respondo. Não é medo de uma picada. É daquela picada! É que eu não me importo de levar uma vacina. Isso para mim é na boa, desde que seja no braço. De resto, desde que seja para me espetarem a agulha no antebraço ou para tirar sangue... ai ai... até fico verde, azul ou cor de alface.
Sou uma medricas, confesso. Mas o que hei-de fazer? Tinha eu uns sete anos, quando tirei sangue pela primeira vez. E a parte de me atarem os braços a uma cadeira para impedir que eu desse uma chapada à médica (pronto, pronto, não estava a pensar na altura fazer isso, mas garanto que depois de tirar sangue foi o que me apeteceu), acumulado com o que me doeu o espetar da agulha no braço, causou em mim um medo de repetir o exame. Então sempre que o vou fazer, lá ando eu três dias a falar sozinha (pronto, não são três dias, é apenas o tempo na sala da espera e é apenas falar em pensamento) a tentar me mentalizar de que a sensação de desconforto vai passar depressa.
A verdade é que muito mais depressa vou a cantarolar para o dentista do que para uma análise, isso sim! Mas lá tive eu que ir hoje ao médico, fazer novamente um exame que acho que vou passar a gostar tanto quanto tirar sangue. Até fiquei azul quando vi a marquesa."

É que não à mais nada a acrescentar é tudo igualinho...

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